Articulação com o ensino especial

Na manhã de sexta feira dia 1 de Abril, recebemos os nossos amigos da educação especial, a sua professora Neuza a terapeuta da fala e as assistentes que os acompanharam.
Foi uma manhã muito bem passada, aprendemos como trabalham estes alunos, e alguns dos métodos utilizados.
Juntos confeccionamos uma receita de queijadas de Lima.

O registo da receita de culinária foi planificada e executada através de SPC (símbolos para comunicação). 0 comentários

Parecia magia... mas não era...

Nem era magia, nem partidas do dia das mentiras!!!
 No âmbito das Ciências Físico-químicas recebemos as professoras  Maria da Conceição Gonçalves e Maria do Céu Ferreira, que durante uma tarde desenvolveram um conjunto de actividades que para este grupo de crianças foi pura magia!!!
As crianças tiveram oportunidade de intervir, observar e experimentar, foi uma tarde repleta de novidades.
Aqui, ficam apenas algumas...

Enche um balão

Material e reagentes:
Vinagre;
Bicarbonato de sódio;
Balão;
Funil;
Garrafa de gargalo estreito

Como proceder:
1. Deitar vinagre para dentro de uma garrafa de gargalo estreito até encher cerca de um quarto da mesma.
2. Com o funil, deitar no balão um pouco de bicarbonato de sódio.
3. Enfiar o gargalo do balão no gargalo da garrafa. Levantar o balão de modo a que o bicarbonato de sódio caia para dentro da garrafa.
4. O vinagre começa a fazer bolhas e o balão começa a encher devagarinho.

Explicação:
O ácido acético do vinagre reage com o bicarbonato de sódio libertando dióxido de carbono. À medida que se forma mais gás, a pressão dentro da garrafa aumenta e o balão enche.

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Pega-monstros

Material e reagentes:
Copos,
Varetas de vidro ou de madeira,
Totocola;
Solução aquosa de borato de sódio a 4 %,
Corantes alimentares de várias cores,
Luvas de protecção,
Óculos de segurança.

Procedimento experimental:


1. Deitar cerca de 25 ml de cola num copo e 20 ml de água, misturando bem.
2. Acrescentar 3 a 5 gotas de corante.
3. Adicionar 5 ml de solução de borato de sódio e misturar bem. E está pronto!

Explicação:
A mistura da cola com o borato de sódio forma um polímero de silicone com propriedades surpreendentes.

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O ovo engarrafado
Material:
Ovo cozido.;

Fósforos;
Algodão;
Álcool;
Frasco de vidro com boca larga.

Procedimento experimental:
 Coloque dentro do franco o algodão embebido em álcool,
Deita três ou quatro fósforos acesos no interior do frasco de vidro.

Coloca o ovo descascado no gargalo do frasco. (o gargalo do frasco deve sustentar o ovo. No entanto, este deve ter um diâmetro próximo do maior diâmetro do ovo)
Observa o que acontece nos instantes imediatos. O ovo fica engarrafado (enfrascado)?

Explicação:
O algodão em chama  aquece o ar que se encontrava no interior do frasco. Como já sabemos, um gás quando é aquecido passa a ocupar um volume maior do que o inicial. Quando o gás arrefece contrai-se, passando a ocupar um volume inferior. A partir do momento em que colocamos o ovo no gargalo do frasco passamos a ter um sistema fechado. Ou seja, quando o gás inicia a sua contracção (arrefecimento), a pressão no interior do frasco baixa para níveis inferiores. Nesse instante, o ovo vai ser forçado a entrar no frasco para diminuir a diferença entre a pressão no exterior do frasco e no interior deste. Ou seja, o ovo vais ser obrigado a ocupar o espaço deixado pelo gás que se contrai à medida que a temperatura baixa. Com esta experiência já sabes como engarrafar (enfrascar) um ovo cozido!


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Explosão de cores

1 prato fundo
um pouco de leite
corantes de alimento (pelo menos duas ou três cores diferentes)
1 palito
detergente de cozinha

1-Coloca  leite num prato fundo e deixa descansar alguns minutos para que o leite esteja sem se mexer no prato.
2. Pinga no leite algumas gotas de corantes alimentar de cores diferentes.
3. Pega num palito e molha a pontinha com um pouco de detergente para louça. Não é necessário colocar muito detergente, só um pouco na ponta do palito.
4. Toca com o palito no meio da  mancha de tinta.
5. Podes tocar com o palito numa cor de cada vez. As cores vão-se misturar de uma forma divertida, formando manchas coloridas que se misturam em ondas!
Ainda experimentamos a " Bomba de Mentos"
Furar um saco, cheio de água sem esta derramar...
Foi um dia Mágico!!!
Obrigada às professoras Conceição e Maria do Céu, podem voltar mais vezes.




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Dia Internacional do Livro Infantil


O LIVRO RECORDA - MENSAGEM IBBY, DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL 2011

Mensagem do 2 de Abril de 2011, Dia Internacional do Livro Infantil

O LIVRO RECORDA

“Quando Arno e o seu pai chegaram à escola, as aulas já tinham começado.”
No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor. É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).
Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural na Estónia, em finais do século xix. O Autor escrevia sobre a sua própria infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.
Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles, escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.
Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.
Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu depois e o que o futuro reservava à gente de então.
O livro recorda o tempo em que foi escrito.
A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do século xix, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.
São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi em finais do século xix, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras. Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma delas.
Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia.
O livro recorda.

Tradução: José António Gomes
A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.



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